terça-feira, 3 de abril de 2012

Paródias da Canção do Exílio de Gonçalves Dias produzidas pelos alunos dos 2º anos

A TERRA QUE HÁ

Minha terra tinha palmeiras
Mas o homem começou  a cortar
Eram nessas palmeiras que cantava o sabiá
Agora, as aves voaram
E não podem mais voltar

O céu tem poucas estrelas
As várzeas têm poucas flores
Nossos bosques não têm mais vidas
Mais parece um lugar de horrores
Em cismar toda noite
Quando me arrumo pra deitar
Fico imaginando as palmeiras
E onde foi parar o sabiá

Minha terra tinha primores
Que eu não encontro mais lá
Á noite fico pensando
Sem palmeiras, aonde
Ficará aquele sabiá?
Não permita Deus que morra
Aquele lindo sabiá
Sem que desfrute dos primores
Que ele não encontra mais por lá
Sem que veja as palmeiras
E as aves que migraram de lá

                                                 Aluna: Elzimara Souza 2ª A

 Canção do martírio

Minha terra tem beleza,
Praia, sol e mar
Dessa linda natureza
O homem não sabe cuidar.

Nosso céu tem mais fumaça,
Nossas ruas têm mais lixos,
Os rios estão transbordando
De sujeira o mundo acabando.

Se isso continuar
Sabiá não vai mais cantar
As noites não terão luar,
Não haverá mar para nadar.

Na minha terra acontecem horrores
Que nos deixam a chorar.
As ruas são esburacadas,
Que nos impedem de trafegar

Meu Deus, quando isso vai acabar?
Não permita que eu morra,
Sem que eu volte pra lá
Sem que eu faça minha parte
Ajudando a minha terra mudar.

                               Lanai Raquiele & Mariana Ribeiro (2º ano A)


 Canção do Bairro

No meu bairro tem várias casas
Muitas delas sem rebocar
Existem muitas promessas de políticos
Mas nada vejo mudar.

Nossas ruas só têm buracos
Onde não se pode passar,
As crianças que lá brincam,
Tendem a se machucar.

Ao chegar sozinha à noite,
Mais medo encontro eu lá
No meu bairro só tem bandido,
Onde medo impera no ar.

Com essa situação fico me perguntando:
Será que algum dia, as coisas vão melhorar?
Já cansei de ficar imaginando
Se um dia isso tudo vai mudar
Mas ainda tenho esperança desses conflitos terminar,
Para que um dia eu me orgulhe de ter morado lá.

Não permita Deus que eu morra
Sem que veja meu bairro melhorar
Onde se via muitos primores,
Que até dava orgulho de  morar
Sem que eu encontre a paz
Que um dia havia por lá.
                                                         Ana Rute 2º D


Meu Brasil



Na minha terra não tem palmeiras
Hoje, só tem poeira
Na minha terra não tem mais sabiá,
só há prédios onde eles costumavam estar

No meu céu não tem mais estrelas
Pois a poluição está no ar
As florestas perderam suas cores
Ao serem destruídas pelos lenhadores.


Minha terra está perdendo
Sua força, sua beleza, sua realeza
Graças ao bicho homem
Que destrói a natureza.


                                               Marcos Paulo 2º A


 

Cidade SSA

 Minha rua não tem asfalto,
Onde eu possa andar
A lama que fica ali,
Ninguém gosta de pisar.
 Nosso governo não ajuda,
Nossa vontade é de gritar,
Nosso bairro tem lixo,
Mas muitos só fazem chorar.
 Em pensar sozinha, tenho vontade de protestar,
Pois sonho em ver minha cidade mudar;
Vou fazer protesto nas ruas,
Quem irá me acompanhar?
 Minha terra tem primores,
As festas e as praias são de  apaixonar,
Mas com esse abandono
Nem dá  prazer  festejar.

Não permita Deus,
Que os governadores desistam de SSA
Para que ela continue encantando
Os daqui e os de lá.
                                           Jucileide Conceição 2º D

ERA UMA VEZ UMA TERRA

 Minha terra tinha um rio,
Onde se podia pescar,
Os peixes que ali viviam
Perderam seu habitat.

Nossos rios eram mais limpos
onde podíamos nadar .
Mas com a falta de consciência de muitos,
É perigoso até o pé colocar.
Ao andar sozinho à noite,
Não vejo com o que me encantar,
As estrelas estão escondidas,
Que nem posso admirar.
 Minha terra tinha prazeres,
Que tais não encontro mais cá.
Em pensar nessas belezas,
Me dá vontade de desfrutar.
 Minha terra tinha belezas
Onde não encontro mais cá.
Não permita Deus Meu,
Que destruam mais a natureza de cá.
Para que eu aviste as belezas,
Que antes tínhamos para contemplar.
E assim possa ouvir de novo o canto do sabiá.
             Daniela Brito     2º C



Canção das favelas

Minha terra tem favela
onde moram os favelados
o lixo aqui cheira mal
o pior são os Alagados.

A maré só traz tristeza,
Nossas casas quase não tem flores
Essas flores estão sem vida ,
Nas favelas só vemos horrores.

Ao chegar sozinho à noite,
Fico mais horrorizado
Minha terra tem favela
onde moram os favelados.

Minha terra tem doenças
Que tais encontro aqui e acolá,
Ao ficar sozinho á noite,
só ouço as sirenes tocar
Minha terra tem favelas
Onde moram os favelados.

Não permita Deus que o mundo acabe ,
Sem que a poluição desapareça,
Sem que as casas da favela ganhem vida ,
E que a alegria , eu não esqueça,
Sem que acabe com as favelas
Onde moram os favelados.


Gabriel Macedo 2º C









24 comentários:

  1. Parabéns..Adorei a paródia,bem criativa!

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  2. Parabéns, Muito Show!!

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  3. Caramba, muito bom, parabéns

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  4. SEXO BEM MANEIRO EM HAHA

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  5. SERIA MELHOR AGORA SI ROLAR UMA SOPA PA NOIS *O*

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  6. Muito obrigado(a) vocês???

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  7. Nossa, me emocionei com a primeira paródia da Aluna Elzimara Souza, ficou muito boa.

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  8. Essa paródia da favela foi desnecessária e insultante. Logo se vê a falta de respeito.

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  9. ótimo so concordo q realmente a da favela não foi muito legal

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  10. muitoo legal, me ajudou mto ,pois,a professora pediu

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  11. Alguem pode criar uma parodia so pra mim ?

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  12. Nao gostei muito estao sem rima ritmo!!! Muito fraco!!

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    1. Mas não foi nenhum poeta que escreveu o criatura, como é qye você quer que fique melhor do que isso. Ficaram ótimos. Parabéns

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