Por um longo tempo as mulheres foram vistas como um objeto que servia para apoiar, reproduzir, obedecer às regras que lhes eram dadas sem que se oporem, simplesmente concordando com o que julgava ser seu dever, pois desconheciam os seus direitos.
Mas na década de 60, quando a sociedade buscou a democracia, lutando contra a tirania dos militares da época, muitas regras antigas foram quebradas. Surgiu, portanto, novos grupos sociais que eram a favor da liberdade de expressão e de que todos possuíssem os mesmos direitos, pois acreditavam que cada pessoa constrói os seus valores e devem tomar suas próprias decisões, influenciando e apoiando as pessoas a lutarem pelos seus direitos.
Nesse momento as mulheres ganharam força e o que era apenas sentimento e procura pelos seus direitos tornou-se determinação pessoal e coletiva em busca da igualdade de gênero dando inicio ao que é até hoje uma grande luta.
Cada direito conquistada é uma vitória para as mulheres. Assim estão ganhando seu espaço. Entretanto, isso não significa ter os mesmos direitos efetivados na sociedade, haja vista que mulheres, mesmo ocupando o mesmo cargo de um homem numa empresa, recebem um salário menor.
O machismo não acabou, nem o preconceito contra o sexo feminino. Até hoje as mulheres são consideradas "o sexo frágil”, dando a falsa ilusão de que os homens são mais merecedores, mais fortes e mais capazes de coisas que as mulheres não são.
As mulheres não são o sexo frágil, mas sim o sexo sensível e delicado, capaz de conquistar todos os seus objetivos. O que as tornam fortes e capazes de fazer qualquer coisa que um homem faz
Taís Almeida (2º C)
Igualdade de Gênero
Para falarmos da igualdade de gênero é preciso retroceder no tempo para compreendermos como se dava esse processo: As mulheres eram vistas como incapazes e inferiores aos homens, não tinham direito ao voto e várias outras privações.
Contudo, ao longo da história as mulheres vêm conquistando seu espaço na sociedade, na busca constante e árdua da igualdade de gênero. Não é uma tarefa fácil, no entanto já nota-se grandes avanços.
Na constituição brasileira há uma lei que diz: “Somos todos iguais perante a lei, sem distinção de cor, raça, gênero, religião.” Porém esta lei não vem sendo cumprida como deveria.
Segundo pesquisa feita pelo IBOP, “Por cada hora de trabalho as mulheres continuam a ganhar em média menos 17,8% do que os homens”, embora exerçam as mesmas tarefas. Tais dados revelam que a sociedade ainda continua sendo machista, desfavorecendo e desvalorizando o trabalho da mulher.
Desse modo, para que a igualdade de gênero seja uma realidade, é preciso lutar cada vez mais para conquistarmos os direitos que estão garantidos na Constituição brasileira. As diferenças biológicas de cada gênero não podem e nem devem ser usadas como fator comparativo de superioridade e nem de inferioridade, mas como fator de igualdade.
Luciane (3º B)